Patricia Lamounier – Bem pertinho de Diamantina, a aproximadamente 20 minutos do Centro Histórico, no complexo da Serra do Espinhaço, está o Parque Estadual do Biribiri. A entrada do parque é gratuita e os finais de semana são bem movimentados! De acesso fácil para quem deseja natureza e um bom banho de cachoeira, Biribiri é ideal para visitar e passar o dia!
Entrada do Parque Estadual de Biribiri, Diamantina (Patricia Lamounier)
A estrada de terra que leva ás cachoeiras e à vila do Biribiri está sinalizada e é bem demarcada. E a paisagem até lá é de uma beleza rústica encantadora.
Para quem quer um mergulho refrescante, as melhores quedas d’água ficam por conta da Cachoeira da Sentinela e da Cachoeira dos Cristais.
Placas indicativas das cachoeiras, Diamantina (Patricia Lamounier)
São 7 km da portaria do parque até a Cachoeira da Sentinela. Para acessá-la, é necessário subir por uma pequena trilha lateral. Ali haverá uma cascata com um pequeno poço na parte de baixo. Se continuar subindo pelas rochas encontrará poções com pequenas quedas d’água. A vista lá de cima é maravilhosa!
Poção da Cachoeira da Sentinela (Patricia Lamounier)
A cachoeira dos Cristais está a 12 km da portaria do parque e é formada por 2 quedas. Pouca gente sabe, mas no século XIX seu curso d’agua foi modificado pelos garimpeiros para facilitar o trabalho de extração de pedras preciosas, principalmente diamantes. A cachoeira tem uma grande piscina. Fantástica para quem gosta de se banhar e mergulhar!
No inverno, as cachoeiras ficam diminutas devido à estiagem. Já no verão, época das chuvas, as cachoeiras ganham força e os leitos dos rios ficam relativamente cheios.
Chinelos, toalha e protetor solar são essenciais para quer aproveitar as cachoeiras. O repelente não deve ser esquecido: os mosquitos borrachudos picam com vontade!!!
Cachoeira dos Cristais (Patricia Lamounier)
VILA DO BIRIBIRI
A Vila de Biribiri é um pequeno vilarejo, uma pequena comunidade a 12 km da entrada do parque. Fundada em 1876 pelo Bispo Dom João Antônio dos Santos, foi uma das primeiras comunidades fabris. No início do séc. XX Biribiri colocou seu nome na história da indústria têxtil no Estado de Minas Gerais. As casas e a igreja que ali estão serviam de residência para os operários da fábrica.
Desde 1998, a vila é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Hoje, o espaço que mais parece cenário de novela ou um pequeno vilarejo que parou no tempo, conta com pequenas casinhas charmosas, todas restauradas, uma pousada – Pousada Vila do Biribiri e 2 restaurantes de comida mineira: o bar e restaurante do Adilson e o restaurante do Raimundo Sem Braço, além da Igreja Sagrado Coração de Jesus.
Biribiri é um lugar perfeito para quem quer descansar e desfrutar, sem pressa, de um cenário bucólico.
Entrada para a Vila do Biribiri (Patricia Maria)
Vila do Biribiri (Patricia Maria)
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