Patrícia Lamounier – Neste post conto sobre minha aventura na Nova Zelândia e como se jogar em Queenstown: o que fazer por lá (olha que não é pouca coisa) e onde se hospedar. Vem comigo!

Não ache que você já passou da idade, que isso é coisa para o seu filho, seu sobrinho ou seu neto. Mulher, simplesmente se joga! Foi o que fiz. Não pensei duas vezes antes de saltar de parapente na capital nacional dos esportes radicais.

Estava com minha companheira de viagem, a japonesa Miki Kuwano, de 52 anos. Compramos o tíquete e em cinco minutos tudo estava resolvido. Olhamos uma pra outra e percebemos o que tínhamos feito. Não dava para voltar atrás e nem queríamos. E foi uma das experiências mais lindas e gratificantes experiências de nossas vidas.

ÔNIBUS OU CARRO?

Viajei de Christchurch para Queenstown de ônibus. Foi mais confortável. O interior da Nova Zelândia é rico e diverso. As paisagens são in-crí-veis. O azul anil do céu, o dourado dos capinzais e as pastagens com as mais variadas nuances de verde, as vinícolas… É tudo muito lindo!

Claro que pode ir de carro… deve ser até mais prazeroso! Mas esteja ciente: a mão é inglesa e algumas estradas são super estreitas e íngremes, com curvas acentuadas e ventos laterais.

É possível começar o dia com céu azul e sol e terminar sob forte chuva. Em Queenstown não existe rodoviária, apenas um ponto de parada. Chegando, é procurar pelo seu hotel, hostel ou Inn.

O QUE FAZER ?

Conhecida como capital mundial dos esportes, a cidade pulsa adrenalina e aventura extrema. Motivo pelo qual atrai muita gente – especialmente jovens!  Em cada quarteirão existe uma loja que vende todos os passeios acima citados. Não precisa agendar ou comprar do Brasil.

No inverno Queesntown gira em torno da prática de esqui. Ao longo das outras estações (especialmente primavera e verão)podem ser praticadas as mais diversas atividades: bungee jumping (a pessoa salta de grandes alturas amarrado pelos pés em cordas elásticas. Esses saltos antigamente eram praticados pelos polinésios).

Tem também paraquedismo, canyon, swinging, passeio de barco a jato (criado para atender fazendeiros e criadores de ovelhas que necessitavam percorrer as fazendas em áreas montanhosas e de canyons – vide foto abaixo!), passeios a cavalo e rafting.

Tive a oportunidade de realizar alguns destes esportes. O preço não é tão barato e varia de acordo com a estação. Tenha em mente: a sensação é fantástica, única e vale muito a pena! Só não pode ter medo. Medo paralisa qualquer decisão ou atitude.

Se esporte radical não é o seu negócio, há opções mais amenas: trilhas para passeios e caminhadas, excursões turísticas para Arrowtown, Glenorchy e Paradise Valley, além de tratamentos em spas.

O passeio de barco a vapor pelo Lago Wakatipu é um ótimo programa – além da paisagem você ainda se deliciará com o menu!

O Kiwi, símbolo nacional do país, é um pássaro tímido, evasivo, de hábitos noturnos e está em extinção. No Parque “Kiwi Birdlife” é possível conhecer um pouco desta espécie tão distinta além de ter uma apresentação sobre pássaros e animais da região. Mas se o tempo escasso, não entre!

VOO DE PARAPENTE

A cereja do nosso bolo, como disse no início deste post foi pular de parapente. Nunca tinha feito isso. Compramos os tíquetes rapidamente e 5 dias depois da caminhada no Parque Nacional de Milford (Milford Track), voltamos para desfrutar desta aventura. Estávamos empolgadíssimas! O instrutor me deixou super segura e, apesar de algumas “borboletas” no estômago, me joguei.

Durante os 50 minutos de voo, a sensação foi incrível! Senti-me completamente livre, ao sabor do vento, senhora daquela imensidão e, ao mesmo tempo, com a consciência de que nada sou além de coadjuvante no cenário divino. Planar me trouxe uma paz incrível, mas as manobras radicais finais deram um frio na barriga. Ainda bem que já, já, aterrissamos.

TELEFÉRICO

É obrigatório é andar de teleférico. O Skyline, que eles também chamam de Gôndola, leva ao topo do Bob’s Peak, 450m acima do lago e da cidade. É claro que fui. E recomendo demais!

Por lá você consegue um passeio de helicóptero, fazer bungee, descer parte da montanha de kart ou de bicicleta (muito radical!) e ainda almoçar num cenário incrível. Veja na foto o restaurante todo em vidro! 

Vinhos

Outra opção é visitar as vinícolas da região para provar os vinhos premiados ou apenas degustar outras marcas sem maiores pretensões. A uva cultivada preferencialmente pelas vinícolas é a Pinor Noir.  O tour acontece numa atmosfera deliciosa, parecida com a experiência que se tem em Bento Gonçalves, no Brasil. Apesar de amar vinhos, preferi passar. Não dá para fazer tudo, né?

Comprinhas

O centro de Queenstown é charmoso e possui “mil e uma lojinhas” para aqueles que precisam, gostam ou desejam comprar um singelo souvenir, roupas confortáveis e quentinhas ou até (os mais sofisticados) equipamentos de trilhas, esqui, pesca, etc. Também para chocolates e vinhos é bom passar por ali, embora a melhor opção seja sempre os supermercados, né gente!

ONDE FICAR?

Hospedagem é o que não falta na cidade e numa variação interessante de preços. A região concentra a maior quantidade de hotéis boutique e pousadas luxuosas do país. È sempre bom reservar. Na entrada da cidade existem chalés e apartamentos para alugar – por dia ou temporada.

Algumas pousadas possuem quartos com uma pequena cozinha, o que facilita muito pois não se serve café da manhã por lá. Estes são servidos somente em hotéis chics e mesmo assim com a opção de não querer o serviço! Se você estiver com sorte como eu tive, a vista do seu quarto/ pousada/ inn ou hotel chic dará para a cordilheira “Remarkables”. O cenário impressiona e se você for fã do filme “O Senhor dos Anéis” vai saber que aquelas montanhas foram as que Frodo cruzou!

Como a cidade é pequena, qualquer pousada/ inn/ hotel ou hotel boutique é central. Exceto pelos apartamentos de aluguel que ficam no inicio da cidade, a 05 minutos de carro!

Eu fiz reserva pela internet (booking.com) e escolhi uma posada bem simples, central, com roupa de cama limpa, banheiro descente, geladeira e chaleira elétrica. Custo X benefício perfeito!

ONDE COMER?

Conforme mencionei, a cidade é pequena e fácil de andar. Bares, cafeterias e restaurantes não faltam! São mais de 120 restaurantes e cafeterias, oferecendo desde cardápios gourmet à prato feito.

Nos supermercados, quase todos os funcionários são brasileiros! Aliás, a maior colônia de brasileiros na Nova Zelândia está em Queenstown.

Nos cafés, sanduicheiras e pizzarias, se você não domina o inglês não tem problema. É só apontar no cardápio e agradecer!

Nos restaurantes, onde os garçons são australianos, ingleses ou irlandeses você poderá ter um pouco de dificuldade com o sotaque, especialmente se perguntar pelas especialidades da casa.

Tente o “Fish and Chips” neozandês ou “Ostras com Camarões”. As carnes são deliciosas e macias. Outra especialidade famosa é o carneiro! Tente com os vários molhos oferecidos. Você pode se surpreender!

Vale experimentar os bares especializados em vinhos ou cervejas.

Vambora?

 Com tantas opções de beleza natural, paisagens de tirar o fôlego, atividades ao ar livre, esportes de aventura, gastronomia e rota de vinhos (especialmente Pinot Noir), Queenstown é a cidade ideal para uma viagem perfeita!

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